terça-feira, 5 de outubro de 2010

REPORTAGEM


TEXTOS VENCEDORES DA SELEÇÃO DE REPORTAGENS SOBRE O TEMA: INCLUSÃO SOCIAL- Os portadores de deficiência são pessoas que têm direito à acessibilidade.

AGRADECIMENTOS À ASDEF (Associação de deficientes e familiares) na pessoa do seu presidente Francisco Izidoro e sua esposa Rosivânia Cunegundes pelo apoio a esse projeto de leitura, pesquisa e produção textual. Para saber mais sobre esse assunto, basta acessar o site da ASDEF: http://www.asdef.com.br/. Os alunos, cujas reportagens estão abaixo expostas, são estudantes do 2º e 3º Anos, ensino médio da Escola Municipal Prof.ª Fildani Souto Gouveia, na cidade de São Mamede-PB. PARABÉNS.

                    Texto I – Aluna Camila Ferreira de Araújo, 2º Ano A

                       O valor de uma vida com necessidades especiais

       A inclusão é um bem necessário que todos os cidadãos devem acatar.

       Com a inclusão de pessoas com necessidades especiais, a sociedade dignifica o portador de deficiência que, por ser diferente, muitas vezes, é recluso, rejeitado e vítima de muitos abusos que o excluem do convívio da sociedade.
        Não se pode falar de uma sociedade mais justa e igualitária quando se vêem, na história da humanidade, pessoas que foram rejeitadas por não fazerem parte do perfil mundial.
        Dizer que a lei é boa e não se apropriar dela é algo antagônico e sem efeito, desrespeitar esse direito constituído e adquirido por pessoas com deficiência é um crime incorrido por muitos.
        É necessário que com o apoio e conscientização da sociedade, todos se comprometam a olhar seu semelhante como ele olha a si mesmo.

                      Texto II – Aluno Duylio de Medeiros, 2º Ano A                     

                         Cães-guia na luta pela a inclusão social

        É quase comum ver deficientes visuais andando com cães-guia pelas ruas, dando mais independência a esses portadores de deficiência.

         Os cães-guia, por incrível que pareça, fazem uma grande diferença quando se refere à participação na inclusão social de portadores de deficiência visual, pois eles passam a ser os “olhos” dos que não conseguem ver, permitindo aos cegos passearem pela cidade e irem trabalhar de forma mais livre.
          Apesar de todas essas vantagens, há inúmeros fatores que dificultam a acessibilidade dos deficientes visuais a esses cães – o preço é uma dessas barreiras, já que um cão-guia custa em média 15 mil reais, e precisam ser importados, pois, infelizmente, não há interesse do Brasil em adestrar cães-guia, fazendo com que seja um privilégio apenas das classes mais altas.
          Sobre tudo acima exposto, resta esperar que o Brasil adote essa ótima alternativa para que a qualidade de vida desses deficientes visuais melhore e eles possam ter acesso à sociedade em que vivem, participando de forma atuante dela.
                               

                      Texto III – Aluno Lorran Candeia, 2º Ano A

                              Horário eleitoral não é para todos                  

          Os candidatos não adaptam seus guias eleitorais para deficientes surdos-mudos.

          Além de propagandas enganosas e propostas falsas, os candidatos deveriam adaptar seus guias para tentar atingir um número maior de eleitores, segundo a lei 9.504/97, eles devem tentar atingir o público eleitoral possível, mas isso não acontece.
          O Brasil possui cerca de 27 milhões de pessoas com alguma deficiência. Segundo o IBGE, no censo de 2000, existem, no país, cerca de 150 mil cegos e 166 mil surdos.
          As principais queixas dos surdos são a não tradução em libras e para os cegos não apresentarem números nas propagandas.

                     Texto IV – Aluno Nelson de Assis Medeiros, 3º Ano A

                                           Globalização Social

          A inclusão de pessoas com deficiência em uma esfera política, capitalista e social de poucas e desiguais oportunidades.

          O ser humano está sujeito a todo instante a sofrer danos irreversíveis, consequentemente, passar a depender das condições impostas pelo meio. Um cadeirante, por exemplo, não pode ter uma vida social com acessibilidade se não tiver uma arquitetura urbana bem estruturada e adaptada a sua deficiência, assim como os demais debilitados que necessitam diretamente da ajuda da sociedade e do trabalho estatal.
           Associações filantrópicas como a ASDEF (Associação de Deficientes e Familiares) e o Espaço Cidadania- ONG fazem programas de sensibilização social e empresarial para incluir pessoas com deficiência no mercado.
           “O total de trabalhadores com deficiência contratados, nos últimos cinco anos, chega em média a 107.000”, diz o auditor do trabalho, José Carlos do Cosmo, ao jornal Folha de São Paulo, em 23/07/2010. Um dado aparentemente bom, se a maioria das empresas não descumprissem as cotas impostas pelo ministério do trabalho.
           Abrir as portas para a interação que vão além das fronteiras físicas, dentro de uma política de inclusão, dando oportunidades aos excluídos é o primeiro passo para tornar a sociedade mais digna e homogênea.

                        Texto V – Aluno José Wallison, 3º Ano A

                 Portadores de deficiência física veem seu futuro “blindado”

          A falta de oportunidade leva um portador de deficiência física a desacreditar em sua capacidade como ser humano atuante.

          Ser portador de deficiência física não significa ser incapaz de exercer qualquer atividade, comumente exercida por uma pessoa considerada “normal”. No entanto, a sociedade em que vivemos possui um caráter excludente, ou seja, exclui os indivíduos que a princípio apresentam algum tipo de anomalia. Tal atitude é hipócrita, do ponto de vista humano.
          Essas pessoas que sofrem com tais discriminações vêm tentando combater essa prática abusiva, que atinge muitos deficientes, impedindo que eles sejam integrados à sociedade e que tenham os mesmos direitos assim como reza a constituição.
          Por outro lado, esse mesmo cenário exclui um em cada catorze brasileiros, segundo pesquisa da Revista Veja, com determinados tipos de deficiência física. Para Alterar essa situação é preciso vontade política, como, por exemplo, providências que precisam ser tomadas nos edifícios utilizados pelas diversas esferas do governo, para que a luta continue em prol da igualdade.

         
                        Texto VI – Aluno Breno Estênio da Silva Santos, 3º Ano A

                                        Uma inclusão diferencial

            A inclusão das pessoas com deficiência significa torná-las participantes da vida social, econômica e política, assegurando sempre o respeito a elas.

            No passado, as sociedades não aceitavam pessoas portadoras de deficiência. Felizmente, o mundo desenvolveu e com isso o aparecimento de novos pensamentos levou a deficiência a uma maior aceitação, bem como o aparecimento da inclusão escola e social. Assim, a sociedade aprendeu a ser mais inclusiva, compreensiva e solidária com a deficiência. Por exemplo, o número de crianças portadoras de deficiência que frequentam a escola, que brincam e vivem como criança dita “normal” é significante, no entanto precisa aumentar.
             A sociedade já deu um grande passo na luta contra a exclusão social destas pessoas, porém, ainda há um longo caminho a percorrer para que todas elas se sintam integradas e apoiadas pela sociedade, compreendo que essas pessoas possuem necessidades diferentes, tornado-as especiais.
            Um dos maiores obstáculos da inclusão social é a inclusão escolar, uma escola onde deficientes e não-deficientes convivam sem diferenças e, sobretudo, recebam uma educação de qualidade num ambiente comunitário e diverso.


BEIJOS AOS MEUS ALUNOS: AMO VOCÊS!!!
                         

       

Um comentário:

  1. wowwwwwwwww ...MUITO bommm! Este blog tá de parabéns
    Deus continue abençoando
    Rose Lara :)

    ResponderExcluir